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criacorvos


Quarta-feira, 26.10.16

Fado Teus olhos castanhos

 

Teus olhos castanhos

Teus olhos castanhos

De encantos tamanhos

São pecados meus.

São estrelas fulgentes,

Brilhantes, luzentes, 

Caídas do céus.

Teus olhos risonhos,

São mundos são sonhos,

São  minha cruz.

Teus olhos castanhos, 

De encantos tamanhos,

São raios de luz.

Olhos azuis são ciúmes,

E nada valem pra mim.

Olhos meigos são queixume,

Duma tristeza sem fim.

Olhos verdes são traição,

São crueis como punhais.

Olhos bons com coração, |

Os teus, castanhos ,leais  | BIS

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por lino47 às 13:45

Quarta-feira, 26.10.16

Fado As Tranças Pretas

Moda das tranças pretas

 

Como era linda com seu ar namoradeiro

Até lhe chamavam menina das tranças pretas

Pelo Chiado caminhava o dia inteiro

Apregoando raminhos de violetas.

 

E as meninas da alta roda que passavam

Ficavam triste a pensar no seu cabelo

Todas olhavam esse novo penteado 

E a pouco e pouco todas deixaram cresce-lo.

 

Passaram dias e as meninas do Chiado

Usavam tranças enfeitadas com violetas

Todas gostavam do seu novo penteado

E assim nasceu a moda das tranças pretas.

 

Da violeteira já ninguem hoje tem esperanças

Deixou saudade, foi-se embora e à noitinha

Está o Chiado carregado com mil tranças                | BIS

Mas tranças pretas ninguém tem como ela as tinha|

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por lino47 às 13:27

Quarta-feira, 26.10.16

Fado A lenda da Fonte

 

 

A lenda da Fonte

 

Maria do Monte,

Nascida e criada,

Na encruzilhada,

Que fica defronte,

Da fonte sagrada.

 

A lenda é antiga,

Mas há quem a conte,

Que descia o monte, 

Uma rapariga,

Pra beber na fonte.

 

E aquela hora, 

Por ela marcada,

De noite ou de dia,

O Chico da nora,

Na encruzilhada, 

Esperava a Maria,

Seguiam depois,

Bem juntos os dois,

Ao longo da estrada,

Matar de desejos,

A sede com beijos,

Na fonte sagrada.

 

Mas um certo dia,

Como era esperada,

Na encruzilhada ,

Não veio a Maria,

Há hora marcada.

Seus olhos divinos, 

Pra sempre fechou.

A aldeia rezou,

Tocaram os sinos, 

E a fonte secou.

 

E aquela hora,

Por ela marcada,

De noite ou de dia,

O Chico da nora 

Na encruzilhada 

Esperava a Maria.

Mas oh santo deus 

Escureceram os ceus,

Finou-se a beldade.

E diz-se no monte       (

Que a velhinha fonte, )Bis

Secou de saudade.     (

 

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por lino47 às 13:01


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