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criacorvos



Domingo, 30.04.17

Fado O Cacilheiro

O Cacilheiro

 

Quando eu era rapazote.

Levei comigo no bote.

Uma varina atrevida.

Manobrei e gostei dela.

E lá me atraquei a ela.

Pró resto da minha vida.

Às vezes numa pessoa.

A saudade não perdoa.

Faz bater o coração.

Mas sinto grande vaidade.

Em viver a mocidade.

Dentro desta geração.

 

Refrão

 

Sou marinheiro.

Deste nobre cacilheiro.

Dedicado companheiro.

Pequeno berço do povo.

E navegando.

A idade foi chegando.

O cabelo branqueando.

Mas o Tejo é sempre novo.

Todos moram numa rua.

A que chamam sempre sua.

Mas eu cá não os invejo.

O meu bairro é sobre as águas.

Que cantam as suas máguas.

E a minha rua é o Tejo.

Certa noite de luar.

Vinha eu a navegar.

E de pé junto à proa.

Eu vi ou então sonhei.

Que os braços do Cristo-Rei.

Estavam a abraçar lisboa.

 

Refrão

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por lino47 às 22:28



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